Cinco dicas para apresentar dados do seu departamento jurídico

Hoje, os departamentos jurídicos enfrentam o desafio de não apenas gerenciar um volume crescente de dados, mas também de usar essas informações de maneira estratégica.

Muito já se foi comentado sobre como estratégias orientadas por dados são essenciais no mundo jurídico, não apenas para melhorar a eficiência, mas para fundamentar decisões importantes com fatos.

Mais do que coletar e organizar dados, o grande desafio está em apresentá-los de forma que faça sentido para quem os recebe. Isso é crucial para garantir que os departamentos jurídicos se posicionem como peças-chave na estratégia de negócios de suas empresas.

A maneira como os dados são mostrados pode mudar completamente a percepção de seu valor. Não basta ter números e estatísticas, é também necessário transformar esses dados em histórias que sejam compreensíveis e, mais importante, úteis para os diferentes públicos dentro da empresa.

Assim, elencamos neste artigo quatro dicas valiosas que podem transformar a maneira como os dados são utilizados, garantindo que sejam não apenas entendidos, mas também aplicados para impulsionar decisões estratégicas dentro das empresas.

Convidamos você a prosseguir com a leitura deste artigo para desbloquear o potencial dos dados em seu departamento jurídico, transformando informações brutas em insights valiosos que podem levar a resultados excepcionais!

Na elaboração de estratégias jurídicas baseadas em dados, não basta apenas apresentá-los. É fundamental criar uma narrativa com insights acionáveis.

Isso envolve entender profundamente não apenas os dados do seu departamento em si, mas como eles se conectam ao contexto maior do seu negócio e às necessidades específicas do seu público-alvo.

Por exemplo, ao reportar dados sobre a gestão de contratos para a alta direção, o foco pode estar em destacar como a eficiência das suas operações contribui para a redução de custos e a otimização de recursos, utilizando gráficos de tendências de despesas e economias alcançadas. Já para a equipe jurídica interna, a narrativa pode detalhar os tipos de contratos mais comuns, prazos médios de negociação e áreas de risco, visando melhorar processos e estratégias de mitigação.

Ou seja: Adaptar essa narrativa conforme o público é crucial, pois permite que a informação seja compreendida e valorizada de maneira mais efetiva, seja por gestores, pela equipe interna ou outros stakeholders.

Assim, o impacto dos dados transcende a simples apresentação de números, transformando-se em uma ferramenta poderosa para a tomada de decisões estratégicas.

O storytelling com dados permite que você conecte fatos e números a narrativas que ressoam emocionalmente com o público, facilitando a compreensão e aumentando o engajamento.

Ao adotar essa abordagem, comece identificando os elementos-chave da sua história. Algumas perguntas podem guiar a estruturação da sua narrativa, tornando-a mais fluida e impactante:

– Qual é o conflito ou problema que os dados ajudam a resolver?

– Quem são os personagens principais, e como eles são afetados pelos dados apresentados?

– Qual é a jornada que você quer levar o seu público a percorrer, e qual conclusão ou chamada à ação você deseja que eles alcancem?

Utilize visualizações de dados não apenas como suporte, mas como parte integrante da história. Gráficos, tabelas e infográficos podem atuar como “personagens” que revelam progressões, contrastes e resultados de maneira intuitiva, apoiando o enredo principal. Ao final, seu objetivo é que o público não apenas entenda os dados, mas sinta a sua importância e seja motivado a agir com base na história contada.

Quando se trata de apresentar dados, menos pode ser mais. A clareza e a simplicidade devem ser os pilares de qualquer comunicação eficaz, especialmente no contexto jurídico, onde a precisão é fundamental. Priorizar esses elementos significa escolher visualizações de dados que sejam intuitivas e fáceis de entender, evitando sobrecarregar o público com informações complexas ou desnecessárias.

Comece simplificando os seus dados ao máximo, focando nas informações mais relevantes para a história que você quer contar. Utilize gráficos limpos e diretos, evitando elementos decorativos que não adicionam valor à compreensão. Lembre-se de que o objetivo é facilitar a leitura e a interpretação dos dados, permitindo que o público chegue às conclusões desejadas de forma rápida e sem esforço.

Incorporar comparativos e benchmarks do setor em suas apresentações de dados é uma estratégia eficaz para contextualizar o desempenho e as operações do seu departamento jurídico.

Comece identificando benchmarks relevantes para o seu setor e os KPIs (Indicadores-Chave de Performance) que melhor refletem o sucesso na sua área de atuação. Isso pode incluir tudo, desde a eficiência na gestão de contratos até a rapidez na resolução de litígios.

Ao comparar esses indicadores com os de outras empresas ou com os dados históricos do seu próprio departamento, você pode ilustrar de forma eficaz o desempenho da sua equipe, destacando conquistas e identificando desafios.

Incorporar elementos interativos nas apresentações de dados não apenas dinamiza a comunicação, mas também transforma a experiência do usuário, tornando-a mais engajadora e produtiva.

Dashboards interativos, por exemplo, são ferramentas excepcionais que permitem aos usuários mergulhar nos dados, explorar diferentes variáveis e personalizar a visualização conforme suas necessidades específicas. Essa autonomia na exploração de dados estimula um entendimento mais profundo e uma apreciação maior pelas nuances dos dados apresentados.

Nesse sentido, a Elaw oferece soluções avançadas de Business Intelligence específicas para departamentos jurídicos. O Módulo Elaw View, por exemplo, disponibiliza um ambiente rico em dashboards que apresentam as informações do sistema Elaw de forma visualmente acessível e interativa.

Essas ferramentas não apenas facilitam a análise de dados complexos, mas também promovem uma cultura de transparência, colaboração e inovação contínua dentro dos departamentos jurídicos, alavancando o potencial dos dados para impulsionar decisões estratégicas e melhorias operacionais.

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