Recentemente, a França nomeou uma ministra da IA (Inteligência Artificial). A escolhida foi Clara Chappaz, que assumiu temas governamentais que se conectam com tecnologia e inovação.
Ao nos depararmos com a nomeação de um ministério específico voltado para os temas de IA em território europeu, é natural que o mercado jurídico brasileiro observe a movimentação e trace o quadro comparativo a nível Brasil.
A IA transforma as rotinas mundialmente e diariamente, impactando órgãos públicos, corporações e escritórios. Perpassando desde o advogado recém-formado em seu modesto escritório até chegar em grandes ministérios, como exemplificado inicialmente.
A comparação é saudável porque nos dá uma perspectiva ampla:
Por exemplo, dentro de um ministério, fomentar o uso de IA costuma ter um viés inclusivo, com iniciativas que buscam facilitar o dia a dia da população através da tecnologia. Podendo trazer, inclusive, uma abordagem voltada para questões que envolvam a inclusão de classes sociais menos favorecidas, em dinâmicas facilitadoras de trâmites complexos.
Já para a advocacia, em específico, o uso da IA tem sua abordagem majoritariamente voltada para a redução das atividades repetitivas. Ou seja, a inteligência artificial na advocacia é aplicada, principalmente, para permitir que advogados possam exercer atividades mais estratégias, debates, atendimentos pessoalizados… uma rotina mais humana, de fato.
Escritórios e departamentos jurídicos vêm, mutuamente, passando por mudanças relevantes: as tarefas anteriormente repetitivas, agora tem sido realizadas por ferramentas de IA. As demandas de contencioso – antes acompanhadas via planilhas de Excel – passaram a ser geridas por softwares especializados e segmentados por área.
Ainda exemplificando dentro das rotinas jurídicas: automações foram implementadas juntamente com as ferramentas de leitura de atas. Tudo isso ocorrendo, em meio aos debates sobre implementação da área mais comentada do momento: Legal Ops.
Em outras palavras, trata-se de acompanhar a implantação – não só de sistemas – mas de uma ideologia de inovação, vai muito além da adesão a uma tecnologia. Passa por um entendimento novo, uma crença nova para todo o mercado jurídico.
Portanto, na lida diária, um escritório de advocacia contrata inteligência artificial – como é o exemplo do machine learning, chatbots jurídicos, assistentes virtuais – com intuito de serem estes os facilitadores, mas não necessariamente os idealizadores.
A inteligência artificial na advocacia é utilizada com intuito de reumanizar a função do advogado. E aqui, frisa-se a palavra “reumanizar”.
Portanto, guardadas as devidas proporções, a IA pode ter várias facetas e “rostos” em suas diferentes esferas de uso, mas observa-se que, em todos eles, a equação final tem sido muito similar: humanizar ou permitir uma rotina diária mais humana aos profissionais.
Outro fator determinante para o uso da inteligência artificial na advocacia é o fator “tempo”.
A própria ministra francesa, Clara Chappaz, criou uma campanha social utilizando IA, onde o “pitch” principal seria: utilize 3 minutos do seu tempo on-line e apoie o trabalho de alguém, como quiser.
O fator “tempo” é comum a todos que aderem a IA e não tem sido diferente com a advocacia: os advogados – do júnior ao sênior – ganharam mais horas em seus relógios. Horas estas agora dedicadas à relação com o cliente, ao estudo de uma oratória para uma sustentação oral (até então, insubstituível pela IA!), ao desenvolvimento de teses mais complexas, aos relacionamentos, enfim.
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A contratação de assistentes virtuais, chatbots e tecnologia jurídica em geral tem sido fator determinante para o crescimento dos escritórios e da advocacia de forma geral, permitindo a equação da inovação: tecnologia e bons profissionais trabalhando juntos.